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Como os cientistas recriaram um animal de 450 milhões de anos em forma de robô

Por Pedro Cipoli | 12 de Dezembro de 2023 às 18h00

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Como os cientistas recriaram um animal de 450 milhões de anos em forma de robô

Os pleurocistídeos foram animais marinhos que viveram há cerca de 450 milhões de anos, durante o período Ordoviciano. Eles pertenciam ao filo dos equinodermos, o mesmo das estrelas-do-mar, dos ouriços-do-mar e dos pepinos-do-mar. No entanto, eles não tinham um parente próximo entre os equinodermos atuais, pois apresentavam características únicas, como um tronco muscular que usavam para se locomover pelo fundo do oceano.

Os cientistas se interessaram por esses animais extintos porque eles representam uma etapa importante na evolução dos equinodermos e da locomoção animal. A partir de #fósseis bem preservados, eles conseguiram recriar, em forma de robô, a estrutura e os movimentos dos pleurocistídeos, usando materiais flexíveis e impressão 3D. O objetivo era entender como esses animais se adaptaram ao seu ambiente e quais as vantagens e desvantagens de sua forma de locomoção.

O robô pleurocistídeo foi construído com uma coluna flexível que imitava o tronco muscular do animal original. Esse tronco se conectava a uma placa circular que representava o corpo do equinodermo, onde ficavam os órgãos internos e as brânquias. O robô também tinha sensores que detectavam obstáculos e mudanças de direção. Os cientistas testaram o robô em diferentes superfícies e velocidades, e observaram que ele se movia de forma semelhante aos pleurocistídeos fósseis.